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Jardim de Chuva


Jardins de chuva são jardins rebaixados que captam, limpam e infiltram água de captação de chuva de telhados, pisos e vias. Normalmente têm entre 15 a 25 cm de profundidade e têm como objetivo final reidratar a paisagem urbana com água de chuva.

Os jardins de chuva acolhem 100% do total de água de chuva captado nas áreas de contribuição, eliminando a necessidade da rede de drenagem para o trecho atendido. Assim, o volume é integralmente retido, tratado, e infiltrado, abastecendo o lençol freático e aumentando a vazão.

Todos os anos, na época das chuvas, os municípios têm de lidar com pontos de alagamento, retenção de água e outros problemas provocados pelos grandes volumes de precipitação que ocorrem em diversas regiões do país. A publicação disponível aqui, traz uma uma solução elegante e ao mesmo tempo simples para a questão: os “Jardins de Chuva”.

Exemplo de Jardim de Chuva



Estas estruturas recebem o escoamento de água e acumulam os excessos, formando poças que se infiltram gradualmente no solo, auxiliando o sistema de drenagem a trabalhar dentro de sua capacidade mesmo durante os picos de precipitação.
Também chamados de Sistema de Biorretenção, os jardins utilizam a atividade biológica de plantas e microorganismos para remover os poluentes das águas pluviais, contribuindo para a retenção e infiltração da água de chuva.

O jardim de chuva talvez seja a mais simples solução de infraestrutura verde, que pode ser aplicada tanto no âmbito residencial (acolhendo a água de telhados, pátios e passeios) como urbano (em jardins junto às calçadas). Consiste num canteiro com plantas, formado com o rebaixamento do solo, que coletará as águas pluviais através de aberturas delimitadas em seu contorno. Esse solo deve ser tratado para se tornar mais poroso (por exemplo, através da adição de areia em sua composição) de forma a agir, segundo Cornier e Pellegrino (2008, p129.) “[…] como uma esponja a sugar a água, enquanto microrganismos e bactérias no solo removem os poluentes difusos trazidos pelo escoamento superficial. Adicionando-se plantas, aumenta-se a evapotranspiração e a remoção dos poluentes.”. Após a chuva a água não deve ficar muitas horas acumulada em sua superfície para não prejudicar as espécies vegetais que, devem suportar o solo encharcado porém, não serão plantas aquáticas.

Essa e outras soluções podem ser encontradas aqui no site da RDG Soluções Ambientais clicando AQUI.